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Foto: João Vitor Santos (Ascom/Iderflor-Bio)

Lançamento da canoagem no Parque do Utinga chama atenção de visitantes

O Parque Estadual do Utinga “Camillo Vianna” estreou, no dia 13 deste mês, um novo serviço de ecoturismo: a canoagem. Autorizada pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), a atividade tem atraído visitantes de todas as idades, oferecendo uma experiência única de contato com a natureza em meio à paisagem amazônica.

Disponível todos os dias do mês de julho, das 8h às 16h, a canoagem tem um custo de R$ 30,00, por pessoa. O percurso começa no Centro de Acolhimento do Parque e segue até a base da Amazônia Aventura, totalizando 2 km (ida e volta), com duração média de 30 a 45 minutos. A atividade é aberta a crianças a partir dos 8 anos, tornando-se uma opção inclusiva para famílias.

Foto: João Vitor Santos (Ascom/Iderflor-Bio)

Raimundo Vieira aproveitou para levar o seu filho, Lucas Vieira, e os dois puderam conhecer a nova atividade ecoturística em primeira mão. Ele avaliou a experiência como fantástica e parabenizou pelo serviço já contar com acessibilidade. “Meu filho é autista, tem 17 anos, e está empolgadíssimo. Quero agradecer a acolhida, o carinho de vocês, de conciliar a inclusão com a questão ambiental. Eu recomendo esse programa semanalmente porque eu e o Lucas estamos sempre aqui e a canoagem já vai fazer parte também do nosso roteiro de passeio”, relatou.

Quem também não perdeu tempo foi a influenciadora digital Kateryne Jesus que achou a atividade muito divertida. “No começo eu senti um pouco de dificuldade, mas depois foi tranquilo. Gosto muito de rolês que possibilitem um maior contato com a natureza e recomendo muito. Sempre venho aqui no Utinga para pedalar, para correr e fazer atividades físicas. Agora tem outras atividades para quem gosta de aventura e não só a canoagem, mas o arvorismo, o rapel e com certeza quero fazer todos eles porque acho super divertido”, enfatizou.

Cuidados – Para garantir a segurança dos participantes e a preservação ambiental, o Ideflor-Bio estabeleceu algumas regras. Cada grupo de visitantes deve ser acompanhado por pelo menos dois condutores habilitados, e a capacidade máxima é de 12 pessoas por grupo, incluindo os condutores. A atividade será suspensa em caso de risco de chuva, garantindo a segurança de todos.

A instalação de acessos sinalizados ao Igarapé do Yuna facilita a entrada e saída dos visitantes de forma controlada e segura. Todos os condutores que operam na trilha aquática passaram por treinamento rigoroso em resgate e primeiros socorros em ambiente aquático, assegurando que estão preparados para lidar com emergências.

O diretor da Amazônica Aventura, Bruno Borges, conta que a empresa sempre tem procurado inovar nos serviços que disponibiliza no Parque Estadual do Utinga. “Agora a proposta é exatamente a canoagem, por conta dessa relação nossa com a Amazônia e com a água, e que não deixa de ser uma excelente ferramenta de educação ambiental, para que possamos sensibilizar cada vez mais as pessoas sobre esse recurso natural tão importante. Portanto, esse é um passeio voltado para família, para pessoas leigas, até porque é uma trilha aquática em que um condutor devidamente habilitado acompanha o visitante”, detalhou o concessionário.

Conscientização – A canoagem no Parque Estadual do Utinga não é apenas uma opção de lazer, mas também uma oportunidade educativa. Durante o percurso, os condutores fornecem informações sobre a flora e fauna locais, bem como sobre os esforços de conservação realizados na região. Essa abordagem visa sensibilizar os participantes sobre a importância de proteger o ecossistema amazônico.

O gerente da Região Administrativa de Belém, Júlio Meyer, conta que a expectativa para o início do serviço era grande e houve uma intensa preparação antes do lançamento. Ele disse, ainda, que a empresa que está operando atende todas as normas de segurança e a qualidade do passeio é incrível. 

“A canoagem vai compor as atividades do Parque e o objetivo dela principal é oportunizar o contato das pessoas, da sociedade, com o ambiente aquático e, assim, valorizar mais dentro da lógica de que a gente só preserva aquilo que a gente ama e a gente só ama aquilo que a gente conhece. Portanto, se as pessoas agora tendo esse acesso, e não só um acesso de qualquer forma, mas com qualidade, com uma experiência de qualidade, a ideia é que as pessoas valorizem cada vez mais o Parque e a natureza”, disse o gerente.

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)

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